terça-feira, 26 de abril de 2011

Sugestão de leitura

Incêndios em obras são bastante comuns. A falta de organização e higiene é uma das principais causas. O acúmulo indevido de madeiras, e outros materiais, potenciais combustíveis para alimentar desastres, unidos ao calor são um presente risco. O forte inverno que tivemos acaba ofuscando o risco presente nas obras da cidade, que são muitas! 

Outro motivo que justifica a palestra que vou ministrar numa obra de Fortaleza é o mau uso da eletricidade. Condições precárias, a falta de isolamento e aterramento estão entre as várias causas dos princípios de incêndios nas grandes construções. É importante o uso de dispositivos diferenciais residuais (DR) e evitar deixar equipamentos elétricos ligados sem supervisão do operador. 


Quem quiser se aprofundar sobre o tema: uma boa dica é o livro da National Fire Protection Associacion (NFPA) o "Fire Protection Handbook". Trata-se de um material completo sobre o fogo, incêndio, explosões e como proceder preventiva e reativamente diante de diversas situações.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Imagem do mês: Workers


Mesmo com máquinas, robôs e tecnologia, o trabalhador é uma peça essencial do trabalho. Em seu livro Workers: An Archaeology of the Industrial Age (1993), o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado explora as impactantes imagens de trabalhadores de 26 países. Famoso mundialmente, Salgado ficou conhecido por fotógrafar os exploradores da mina de ouro na Serra Pelada.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Prevenção de acidentes na indústria da construção

Há muito tempo se ouve falar que a indústria da construção civil é uma das que mais empregam e é uma das atividades com o maior número de vítimas de acidentes do trabalho.

As obras da construção civil estão presentes na construção de edifícios, usinas elétricas, estação de metrô, condomínios, residências particulares e tantas outras, e cada obra apresenta seus riscos peculiares. Certo que o setor aumentará ainda mais nos próximos anos, em função da Olimpíadas e da Copa do Mundo.

Conhecendo as causas dos óbitos e os diversos perigos e acidentes existentes desde a terraplanagem, passando pela escavação, fundação e outros processos inerentes à atividade, é possível realizar um trabalho preventivo que trará redução de acidentes e de óbitos, melhor qualidade de vida para os empregados, e redução do pagamento referente ao fator acidentário previdenciário. Pelos ganhos apresentados e por outros não mencionados, trabalhar com a prevenção é o melhor caminho para que a indústria da construção civil deixe de ser uma das grandes colaboradoras desses acidentes.

As causas de acidentes que mais contribuem para o óbito são: queda de altura, soterramento e choques elétricos. Mão de obra desqualificada, muitos trabalhadores contratados desconhecem as atividades que deverão realizar, a alta rotatividade de mão de obra dificulta o treinamento e a adaptação do empregado no trabalho, várias empresas envolvidas na mesma obra sem a mínima noção de prevenção, falta de proteção de máquinas e equipamentos, ausência de aterramento, falta de proteção coletiva também podem ser considerados como causas fundamentais na ocorrência de acidentes e óbitos.

Bullying nas Empresas

 
Ultimamente o bullying tem sido um tema de destaque na mídia nacional. O caso do garoto Australiano e o "Massacre de Realengo" no Rio trouxeram um tema que sempre incomodou diversas pessoas, tanto crianças como adultos. Nos ambientes de trabalho também é bastante comum a prática de agressões de forma verbal, física ou psicologica. 
Alguns especializatas sugerem que a causa  é o receio pelos êxitos dos demais. Há um sentimento de irritação, de rancor, em relação ao sucesso que o outro possa ter. São pessoas que usam esse artifício para neutralizar o desempenho e autoestima de colegas no meio corporativo. São profissionais que costumam ter atitudes nada louváveis e incompatíveis com seu currículo, como isolar um colega, zombar de alguma característica, inventar fofocas, boicotar em reuniões ou ridicularizá-lo por sua orientação sexual, política ou religiosa.
As pessoas ganham intimidade com os colegas e abusam com arrogância causando situações humilhantes para aqueles de menor nível hierárquico ou pessoas já abaladas pelo bullying, também conhecido como Work Place Bullying. As piadas são feitas com o objetivo de ferir a autoconfiança alheia ou se exibir para o resto da equipe.

"Aspectos intelectuais nem sempre estão ligados ao desenvolvimento emocional. Alguém competente pode ter um padrão de comportamento imaturo e ser inseguro", comenta Dulce Helena Cabral Hatzenberger, coordenadora do Departamento de Psicologia do Trabalho da Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

Talvez inveja, insegurança e baixa autoestima por parte dos agressores alimentem essas ações.


Muitas pessoas conseguem se recuperar do bullying sofrido, porém outras podem sofrer sequelas como depressão e outras doenças. Ações que previnam esse problema no ambiente de trabalho devem ser tomadas para evitar problemas maiores.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dia do Trabalho

O dia 1° de maio foi escolhido como dia do trabalho em homenagem a uma manifestação ocorrida em Chicago, EUA, em 1886. Na cidade americana, centro industrial e sindical na época, trabalhadores e líderes sindicais reuniram-se em passeata e greve para protestar pela redução da jornada de trabalho e por outros direitos trabalhistas. 
A greve prosseguiu até o dia 3 de maio, quando a polícia de Chicago disparou contra um grupo de operários que faziam uma manifestação pacífica. Dezenas de pessoas foram feridas e presas. No dia seguinte, a repressão dos policiais em um comício foi maior e uma bomba foi disparada. Muitos líderes sindicais foram presos, alguns receberam como sentença a pena de morte e ficaram conhecidos como os mártires de Chicago.   
Três anos depois, 1889, em Paris, foi estabelecido que os trabalhadores seriam  homenageados no dia 1º de maio pelo significado na luta pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo.
No Brasil, a data passou a ser comemorada na Era Vargas, quando foi assimilada na agenda do movimento sindical. Grandes aumentos do salário mínimo e leis trabalhistas (CLT) são anunciados nesse dia no país pela importancia histórica da data. 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Acidente em obra na Avenida Washington Soares

Nessa quinta-feira, 14 de abril, em torno das 09h30min, na Av. Washington Soares, uma laje do canteiro de obras de um shopping, desabou e feriu cinco operários que trabalhavam no local.
Nessa quinta-feira, 14 de abril, em torno das 09h30min, na Av. Washington Soares, uma laje do canteiro de obras de um shopping, desabou e feriu cinco operários que trabalhavam no local.
Os operários foram levados ao hospital IJF (Instituto Dr. José Frota), alguns deles foram feridos com gravidade e irão precisar de acompanhamento médico. O servente Mauricélio Lopes(19) deverá ser submetido a uma ressonância magnética para comprovar um possível rompimento dos nervos da perna e o operário Francisco das Chagas (49) foi atingido na cabeça e passou por cirurgia. 
O sindicato foi chamado ao local pelos trabalhadores e as obras foram paralisadas.  Esse shopping é um dos projetos que deve atender o público da copa de 2014, e segundo o sindicato dos trabalhadores da construção civil, embora ainda não exista um laudo sobre os motivos do acidente, as condições de segurança da maioria das obras no Brasil ainda são precárias e os acidentes não param de acontecer.

Ameaça Nuclear no Brasil

Usina Angra dos Reis

Rio de Janeiro - O presidente da Associação dos Fiscais de Radioproteção e Segurança Nuclear (Afen) da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Rogério dos Santos Gomes, garante que, caso ocorra um "acidente severo", com derretimento do núcleo do reator das usinas de Angra, o vazamento de material radioativo para o meio ambiente será inevitável. Segundo ele, os projetos das centrais nucleares brasileiras não preveem a contenção necessária para esse tipo de ocorrência. O Brasil conta hoje com duas usinas em operação em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e uma terceira está em construção na mesma cidade.
Durante audiência pública realizada, nesta terça-feira, 12, pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável para discutir a segurança nuclear no Brasil, o especialista contou que, somente a partir do acidente na central nuclear de Three Mile Island, na Pensilvânia, Estados Unidos, em 1978, quando ocorreu derretimento dos combustíveis da usina, começou-se a criar plantas mais seguras. O projeto das centrais brasileiras é anterior a essa data. O presidente da Afen alertou, inclusive, que Angra III também não foi adaptada às novas exigências de segurança.
Já oresidente da Cnen, Odair Dias Gonçalves, contestou a afirmação do representante dos fiscais em relação à segurança das centrais nucleares brasileiras. Ele afirmou que a adaptação das usinas em operação não ocorreu porque a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) só exige precauções contra acidentes severos para novas plantas.

"Essas medidas envolvem a fase de construção, e isso não é viável [em plantas instaladas] por causa dos custos", justificou. No caso de Angra III, no entanto, o presidente da Cnen garante que o projeto foi adequado.
Retirada da população
O plano de emergência das usinas, que deve prever as medidas a serem adotadas em caso de acidente, também colocou Odair Gonçalves e Rogério Gomes em lados opostos. Segundo Gonçalves, a evacuação da população pode ser gradativa, "porque um acidente não ocorre de repente". Ele assegura que existe um planejamento que contempla saídas de Angra "por terra, por ar e por água".
Licenças ambientais
Vários deputados também cobraram do presidente da Cnen explicações sobre as licenças para o funcionamento das usinas. O grupo de trabalho da Comissão de Meio Ambiente, que estudou a segurança nuclear brasileira em 2005 e 2006, concluiu que as instalações funcionavam apenas com Autorização para Operação Inicial e sem as licenças ambientais.

O presidente da Cnen explicou que Angra I e Angra II são anteriores à Lei dos Crimes Ambientais (9.605/98), que exige o licenciamento. Para Angra III, segundo ele, a licença já foi emitida.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Desastre Nuclear

Japão - Uma série de tremores de até 7,1 graus de magnitude na escala Richter, na província de Fukushima, no Nordeste do Japão, ocorreram após um mês do pior terremoto seguido de tsunami registrado no país, e que causou milhares de vítimas.
As informações são da Agência Brasil e do jornal Daily Yomiuri Online. Pelos dados oficiais a tragédia ocorrida há um mês provocou 13.014 mortos, 15 mil desaparecidos, 151.150 desabrigados e 170 mil refugiados.

Na província de Fukushima está localizada a usina de mesmo nome e que no mês passado registrou explosões e vazamentos radioativos. A Tokyo Electric Power Company, que administra a usina, ainda se esforça para restaurar os sistemas de refrigeração dos reatores. Porém, ainda ocorre liberação de substâncias radioativas no ar e mar.