Na província de Fukushima está localizada a usina de mesmo nome e que no mês passado registrou explosões e vazamentos radioativos. A Tokyo Electric Power Company, que administra a usina, ainda se esforça para restaurar os sistemas de refrigeração dos reatores. Porém, ainda ocorre liberação de substâncias radioativas no ar e mar.
O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, declarou nível 7, o máximo, em uma escala que mede a radioatividade. Isso fez o acidente no Japão igualar-se ao acidente ocorrido em 1986, na usina de Chernobyl, na Ucrânia. ``Por meio de nossos esforços e com a ajuda da comunidade global, o Japão irá se recuperar e regressará ainda mais forte. Nós iremos retribuir a sua generosa ajuda``, disse Kan. ``Com isso nos nossos corações, agora estamos juntos, dedicados à reconstrução da nação.``
Ao percorrer regiões atingidas pelos desastres no domingo, Kan prometeu fazer o possível para ajudar as comunidades. Um mês depois, vidas e paisagens ainda estão em caos no Nordeste do Japão. ``O governo depositará todo o seu esforço para trabalhar com vocês. Nós nunca o abandonaremos``, disse o primeiro-ministro.
O secretário-chefe do gabinete do governo do Japão, Yukio Edano, afirmou que avanços têm sido feitos no sentido de manter a usina sob controle. ``A possibilidade de que a situação da usina nuclear se deteriore e possa provocar um grande vazamento de materiais radiativos está diminuindo cada vez mais``, disse Edano.
"A quantidade total de materiais radioactivos emitidos até agora é igual a cerca de 10 por cento do que é liberado no acidente de Chernobyl. A quantidade de exposição à radiação é pequena", disse o porta-voz da Agência Hidehiko Nishiyama.
Na segunda-feira, 11, foi pedido que os moradores de outras cinco comunidades em uma área situada a 40 quilômetros da usina nuclear deixem a área em, no máximo, um mês.
Fonte: Revista Proteção
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