quinta-feira, 14 de abril de 2011

Desastre Nuclear

Japão - Uma série de tremores de até 7,1 graus de magnitude na escala Richter, na província de Fukushima, no Nordeste do Japão, ocorreram após um mês do pior terremoto seguido de tsunami registrado no país, e que causou milhares de vítimas.
As informações são da Agência Brasil e do jornal Daily Yomiuri Online. Pelos dados oficiais a tragédia ocorrida há um mês provocou 13.014 mortos, 15 mil desaparecidos, 151.150 desabrigados e 170 mil refugiados.

Na província de Fukushima está localizada a usina de mesmo nome e que no mês passado registrou explosões e vazamentos radioativos. A Tokyo Electric Power Company, que administra a usina, ainda se esforça para restaurar os sistemas de refrigeração dos reatores. Porém, ainda ocorre liberação de substâncias radioativas no ar e mar.

O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, declarou nível 7, o máximo, em uma escala que mede a radioatividade. Isso fez o acidente no Japão igualar-se ao acidente ocorrido em 1986, na usina de Chernobyl, na Ucrânia. ``Por meio de nossos esforços e com a ajuda da comunidade global, o Japão irá se recuperar e regressará ainda mais forte. Nós iremos retribuir a sua generosa ajuda``, disse Kan. ``Com isso nos nossos corações, agora estamos juntos, dedicados à reconstrução da nação.``

Ao percorrer regiões atingidas pelos desastres no domingo, Kan prometeu fazer o possível para ajudar as comunidades. Um mês depois, vidas e paisagens ainda estão em caos no Nordeste do Japão. ``O governo depositará todo o seu esforço para trabalhar com vocês. Nós nunca o abandonaremos``, disse o primeiro-ministro.

O secretário-chefe do gabinete do governo do Japão, Yukio Edano, afirmou que avanços têm sido feitos no sentido de manter a usina sob controle. ``A possibilidade de que a situação da usina nuclear se deteriore e possa provocar um grande vazamento de materiais radiativos está diminuindo cada vez mais``, disse Edano.


"A quantidade total de materiais radioactivos emitidos até agora é igual a cerca de 10 por cento do que é liberado no acidente de Chernobyl. A quantidade de exposição à radiação é pequena", disse o porta-voz da Agência Hidehiko Nishiyama.



Na segunda-feira, 11, foi pedido que os moradores de outras cinco comunidades em uma área situada a 40 quilômetros da usina nuclear deixem a área em, no máximo, um mês. 


Fonte: Revista Proteção

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